Condomínio solar: o que é e como funciona?
20 de julho de 2022

Condomínio solar: o que é e como funciona?

Você já ouviu falar em condomínio solar? Também chamado de fazenda solar, é uma opção interessante para quem quer investir na geração da própria energia por meio de sistema fotovoltaicos, sem precisar adquirir sozinho(a) os equipamentos ou disponibilizar um espaço para instalar painéis solares.

É isso mesmo, você pode aproveitar os benefícios da energia solar dividindo o valor do investimento necessário com outras pessoas. Por suas características, o condomínio solar pode ser bastante atrativo para as empresas. Mas, antes de explicar como isso é possível e como funcionar o condomínio solar, destacamos as principais vantagens da energia solar.

A instalação de sistemas fotovoltaicos no Brasil vêm crescendo nos últimos anos, impulsionado pela crise hídrica e pelo desejo de economizar. De fato, gerar a própria energia através da captação de irradiação solar garante até 95% de economia na conta da luz.

Prova disso é que as instalações de painéis fotovoltaicos duplicaram em todo Brasil no ano de 2021 comparado ao ano anterior. A alta na conta de luz, causada pelo uso das termelétricas que são mais custosas, é uma das razões para o aumento. No caso dos condomínios solares, já são quase 4 mil propriedades rurais no Brasil com vários projetos em fase de instalação.

Além disso, a energia solar é uma opção sustentável por ser uma fonte limpa e renovável, contribuindo para o meio ambiente e também ajudando a diversificar a matriz energética do país. Também é válido destacar que os avanços tecnológicos provocaram melhoria no preço dos equipamentos e há facilidades para investimento no Brasil.

As vantagens não param por aí: os sistemas fotovoltaicos são resistentes, as placas possuem vida útil de 25 anos e um custo mínimo de manutenção.

 

O que é e como funciona um condomínio solar?

 

A regulamentação da energia solar no Brasil aconteceu no ano de 2012 com a Resolução Normativa ANELL nº482, responsável por definir as regras para a micro e minigeração  distribuída. Em 2015m houve uma atualização com detalhes sobre a geração distribuída em três modalidades:

  • autoconsumo remoto;
  • múltiplas unidades consumidoras;
  • e a geração compartilhada, que ao considerarmos a energia fotovoltaica, também é conhecida como condomínio solar.

Em 2022, com o novo marco legal da energia solar instituído pela Lei 14.300/2022, foram acrescidos novos modelos de geração compartilhada: condomínio voluntário, condomínio edilício e associação.

O condomínio solar é, portanto, uma das formas de gerar a própria energia solar, caracterizada por reunir várias unidades consumidoras dentro de uma mesma área de concessão. Ou seja, para ser considerada geração compartilhada, as partes envolvidas precisam ser assistidas pela mesma distribuidora de energia solar.

Composta por pessoa física ou jurídica, o condomínio solar pode ser feito através de consórcio ou cooperativa, em que há uma unidade consumidora com microgeração distribuída que compartilha o excedente de energia com as unidades parceiras.

Explicando de forma mais objetiva, o condomínio solar permite que a energia solar seja gerada em um único imóvel, mas aproveitada por outros, sejam residências ou empresas, evitando que tenham que instalar ou seus próprios painéis solares.

 

Vantagens do condomínio solar

 

Investir em condomínio solar tem várias vantagens, a começar pela geração remota, ou seja, não é necessário instalar painéis solares na sua residência ou empresa para usufruir da energia solar. Outro fator interessante é não precisar fazer um investimento inicial, tornando mais viável par diferentes consumidores.

Nesse sentido, a instalação conta com custo reduzido visto que sendo um projeto maior, o condomínio solar tem um valor por Watt mais em conta que projetos residências, por exemplo. Além disso, é possível definir estrategicamente o local de instalação aproveitando o ponto com melhor incidência solar, o que não seria possível em uma instalação local.

Mas, será que vale a penas para empresas: Como descobrir e é melhor ter o próprio sistema fotovoltaico ou investir em um condomínio solar? A seguir, vamos entender melhor.

 

Como as empresas podem se beneficiar?

 

Optar por um condomínio solar é uma oportunidade financeiramente interessante para empresas, visto que, o investimento é muito menor do que o necessário para instalação de um sistema único.

Com isso, negócios que não possuem espaço para instalação ou possuem a eficiência reduzida devido ao sombreamento, por exemplo, beneficiam-se na modalidade de condomínio solar e podem contar com a economia na energia elétrica.

A compensação de energia permite que a empresa receba crédito na conta de luz, compartilhados com todos os integrantes do condomínio solar. Ainda que a empresa precise ajudar no investimento dos equipamentos, esse custo pode ser dividido, portanto, menor, além de permitir a escolha do local com maior eficiência.

Em resumo, podemos dizer que o condomínio solar para as empresas:

  • Possibilidade de ter uma geração de energia solar própria;
  • Sem a necessidade de investir em equipamentos fotovoltaicos próprios;
  • Redução de custo na conta de luz com a compensação de créditos.
  • Como vimos, existem muitas vantagens para investir em energia solar e é válido considerar as modalidades possíveis para descobrir a opção mais viável para  realidade da sua empresa.

 

E as residência, o que têm a ganhar?

 

Assim como as empresas, as residências também podem optar pelo condomínio ou fazenda solar. Quem mora em casas em que não é possível instalar um sistema fotovoltaico, ou não possui recursos para investir no projeto completo pode optar por participar da geração compartilhada.

Quem também se beneficia são as pessoas que residem em apartamentos, local difícil de fazer a instalação do sistema próprio. Ou seja, os moradores de um mesmo edifício podem ser unir para comprar ou alugar o uso da energia solar de uma fazenda solar que esteja localizada em outra região. No caso da participação de pessoas físicas, é válido ter atenção ás premissas estabelecidas na legislação.

Como vimos acima, o condomínio solar pode ser estabelecido através de consórcio ou cooperativa. O novo marco legal traz algumas mudanças nesse aspecto que podem ser interessantes para pessoas físicas.

Em primeiro lugar, o consórcio passar ser possível para consumidores pessoas física, o que não era admissível com a resolução Aneel. O que também colabora para aumentar a adesão de pessoas físicas é a nova modalidade acrescida chama de “associação civil” que admite a participação de pessoas físicas e jurídicas. Em resumo, o novo marco legal ampliou as possibilidades de estrutura contratual, abrindo espaço para nos investimentos.

 

Como fazer parte de um condomínio solar?

 

Quem deseja participar de um condomínio solar pode fazer isso por dois modos: compra ou aluguel.

No primeiro caso é um investimento no lote de placas solares que corresponde a uma parte do projeto dividida entre todos os consumidores.

Já o aluguel dá o direito de uso da energia solar durante a vigência do contrato sendo mais acessível para quem não pode ou não consegue realizar o investimento inicial.

 

De que forma é possível montar um condomínio solar?

 

É necessário buscar instruções sobre os aspectos jurídicos e financeiros do investimento, portanto, contate um advogado ou uma consultoria especializada para auxiliar nessa etapa preliminar.

Em seguida, é preciso contratar uma empresa focada em projetos de energia solar para estabelecer o dimensionamento adequado ao condomínio solar que deseja instalar.

Nesse contexto, é importante contar com fornecedores confiáveis e com qualidade garantida de equipamentos de energia solar com a Intelbras.

 

Texto do Blog Intelbras: https://blog.intelbras.com.br/condominio-solar-como-funciona/

 

 

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