CFTV: Saiba tudo sobre esse sistema
12 de agosto de 2021

CFTV: Saiba tudo sobre esse sistema

O que é CFTV?

 

Vamos começar pela definição: CFTV é a sigla de Circuito Fechado de TV. Em materiais em inglês, você pode encontrar o conceito como CCTV, que nada mais é do que Closed Circuit Televesion.

Na prática, o CFTV engloba um conjunto de equipamentos que, quando ligados a uma central, oferecem ao estabelecimento comercial ou á residência um serviço de segurança por meio de imagens. Além das câmeras e demais dispositivos, é necessário que haja uma operação de vigilância. Ela pode ser feita de diferentes formas, mas, em geral, é realizada por pessoas que monitoram os ambiente de forma contínua por meio de equipamentos que gravam e armazenam as imagens.

No que diz respeito á estrutura física do CFTV, pode ser basicamente de três tipos:

  • Analógica;
  • IP;
  • Híbrida.

 

Como funciona o CFTV?

 

O CFTV funciona da seguinte maneira: as câmeras captam imagens que são transmitidas para aparelhos de TV instalados numa central de monitoramento. As imagens também podem ser transmitidas para dispositivos móveis, como smartphones e tablets.

O monitoramento pode ser á distância, resguardando a segurança da pessoa responsável pela supervisão. A recepção dos sinais é feita por equipamentos que podem ser DVR, NVR ou HVR (veremos mais detalhes adiante).

Para que funcione corretamente, o sistema requer uma fonte de alimentação – dimensionada de forma adequada para a câmera, conectores de cabos de vídeo com boa qualidade, para garantir o sinal. Por sua vez, o nobreak, garante que não vá haver falhas motivadas por falta de energia elétrica.

 

Por quais equipamentos o CFTV é composto?

Basicamente, o sistema é formado por:

  • Câmeras e suas respectivas fontes de alimentação;
  • Cabos coaxiais (para sistemas analógicos) ou cabos de rede UTP ou fibra ótica (sistemas digitais);
  • Aparelhos de gravação e armazenamento que recebe as imagens das câmeras, distribui para os monitores ou telas de dispositivos móveis e grava as informações. Podem ser DVR (Digital Video Recorder) para sistemas analógicos, NVR (Network Video Recorder) para sistemas digitais com imagem via IP, ou HVR (Hybrid Video Recorders) que aceita ambos os tipos de câmeras.

 

Tipos de Câmeras (formatos)

 

Tipos de Lentes

Antes que você se pergunte qual é a estrutura ideal, informamos que a resposta certa é “depende”! Nos próximos tópicos, você verá que é preciso analisar caso a caso antes de comprar insumos para a instalação de equipamentos. Olhar somente o preço das câmeras, por exemplo, nem sempre é o melhor a se fazer, já que há um conjunto de outros fatores a serem considerados.

 

Vantagens e benefícios de CFTV

 

O objetivo do CFTV é auxiliar na prevenção de ocorrências criminosas. Como a maioria das câmeras são visíveis nos locais em que se quer proteger, elas inibem a ação de pessoas mal intencionadas.

No caso de haver uma ocorrência, o CFTV ajuda na identificação de seus responsáveis para as devidas ações sejam tomadas. Isso vale tanto para a identificação de suspeitos quanto para o registro de atividades no ambiente, tanto em casas quanto nas empresas.

Sendo assim o principal benefício é o aumento da sensação de segurança das áreas protegidas pelo sistema. De forma prática, pode contribuir com provas para ações trabalhistas, na identificação de criminosos e na inibição de casos de vandalismo. A proteção do patrimônio e da integridade das pessoas é umas grandes vantagens do sistema de CFTV.

 

IP x analógico

 

Independentemente de o sistema analógico estar suprindo ou não as necessidades do cliente, a tecnologia IP apresenta inúmeras vantagens que não podem ser ignoradas e que á primeira vista podem passar despercebidas por iniciantes. Para que fique mais claro quais são elas e para desfazer alguns mitos a respeito da tecnologia IP, vamos responder ás perguntas mais frequentes sobre o assunto:

O equipamento IP é mais completo que o analógico?

Para quem está acostumado com a mecânica do produto tradicional, a tecnologia IP pode parecer mais complexa, mas não é. Quando se tem conhecimentos básicos de rede computadores, a instalação do equipamento IP torna-se tão ou mais fácil do que a de qualquer outro.

É preciso migrar para a tecnologia IP de uma vez só?

Aqui, novamente cada caso precisa ser observado de forma particular. Um sistema analógico simples que funcione bem e atenda ás atuais necessidades dos clientes talvez não precise ser substituído. Se ele for mais complexo, mas estiver cumprindo sua função, pode ser migrado aos poucos.

O principal ponto a ser considerado é a falta de flexibilidade do equipamento analógico, que acaba esbarrando em algumas limitações. A opção para quem deseja migrar de forma gradativa é o sistema Multi HD. Com ele, o cliente consegue utilizar diversas tecnologias ao mesmo tempo: HDCVI, AHD, HDTVI, analógica e IP. É o primeirop passo para entrar no futuro dos sistema de segurança IP.

Se o cliente tem várias câmeras analógicas instaladas em um ambiente, talvez não compense substituir todas de uma vez. Ele pode elaborar um bom projeto de migração e substituí-las aos poucos. Por mais que o ganho de qualidade seja expressivo, se o projeto funciona, não há porque ter pressa.

No processo de migração e dependendo das circunstâncias, a opção de começar por um sistema misto ou híbrido pode ser oferecida pelo instalador. Nesse modelo, é utilizado um NVR (gravador de vídeo em rede), para gravar as câmeras IP e fazer o backup de segurança das câmeras analógicas. Para fortalecer a segurança do sistema, no modelo misto, o NVR é instalado em um local menos exposto que o DVR, porém, em conexão com a rede do sistema analógico.

Equipamentos IP consomem banda de internet?

Não! Esse é um dos mitos mais comuns da tecnologia IP. Equipamentos IP trabalham em rede local, ou seja, não usam a internet para o tráfego de informações. Em uma comparação simples, é como se eles tivessem uma internet própria.

Os equipamentos IP só vão consumir banda quando houver acesso remoto a eles, ou seja, quando o cliente quiser acessar as imagens do circuito interno de um local externo (no trabalho acessando as imagens de casa, por exemplo), ou mesmo quando houver uma central de monitoramento que fique fora da rede local.

A mesma lógica vale para equipamentos analógicos com acesso remoto. Afinal, eles também podem estar ligado á internet, e vão consumir banda, caso haja acesso remoto a eles.

Equipamentos IP são mais caros?

O produto IP é um pouco mais caro que o analógico. No entanto, há vantagens que acabam compensando, e até superando essa diferença, tais como:

O que preciso saber antes de migrar para a tecnologia IP?

Tudo que é IP roda através de redes de computadores. Portanto, o principal conhecimento que o instalador precisa ter é sobre o funcionamento dessas redes. Basicamente, elas são compostas por dispositivos como câmeras, computadores, telefones, entre outros.

As redes podem ser de três tipos:

  • Redes WAN (Wide Area Network ou rede de longa distância): abrangem grandes áreas, como países ou continentes, interligando várias rede LAN;
  • Redes LAN (Local Area Network ou rede local): são utilizadas para conectar dispositivos num mesmo espaço físico, como empresas, residências e edifícios;
  • Redes WLAN (Wireless Local Area Network ou rede local sem fios): são redes locais que possuem dispositivos sem fio.

 

Alta tecnologia que você pode ter

 

A cada dia novos produtos e tecnologias são criados e disponibilizados no mercado. Eles são o futuro do monitoramento e podem minimizar falhas humanas ou possibilitar que uma demanda crescente pelo serviço seja atendida de forma mais eficiente do que era no passado. Ficar de olho nessas novidades é fundamental para oferecer soluções cada vez mais completas em segurança para seus clientes. A seguir, selecionamos 5 dessas novidades para ter mostrar:

01. Câmera panorâmica

Em locais extensos e com pouca movimentação, como é o caso de um estacionamento de veículos, é interessante pensar na possibilidade de instalar uma única câmera panorâmica em vez de dezenas de câmeras comuns. Com um único equipamento, e um operador mais atendo ás imagens transmitidas, pode-se melhorar as condições de segurança do local.

02. Tecnologia de baixa luminosidade

A maioria das câmeras tem sensores para identificação de ações criminosas no escuro. No entanto, não permitem identificar detalhes. Com a tecnologia de baixa luminosidade, é possível diferenciar cores e texturas, tornando a identificação de intrusos mais fácil e a ação mais precisa.

03. Mapa de calor

Úteis para o marketing de estabelecimentos comerciais, os mapas de calor fornecem informações sobre o comportamento dos visitantes dentro da loja, indicando ao empresário onde é mais vantajoso colocar produtos de interesse ou mesmo se determinada ação pré-planejada teve o efeito esperando. Também podem ajudar a identificar a necessidade de reforço na segurança em locais com maior circulação de pessoas.

04. Equipamentos de altíssima resolução

São fundamentais para a identificação de detalhes, pois, quanto maior a resolução, maior a possibilidade de dar zoom sem perder qualidade. Em um caso de investigação de furto ou assalto, a captura da cor exata da roupa ou da tatuagem do meliante pode ser decisiva na identificação do suspeito.

05. Leitura automática de placas

Em um condomínio, a câmera pode reconhecer as placas dos carros dos moradores bem como as registradas como não permitidas, sem a necessidade de software. Se instalada em um estacionamento de um shopping, por exemplo, pode registrar até 10 mil placa de veículos em um dia. Assim, se um roubo ocorrer num dado dia, os gestores terão uma relação de todos os carros que passaram pelo local.

Esperamos que, com essas informações, você tenha maior clareza sobre as vantagens e possibilidades do CFTV. 

 

Texto do Blog Intelbras: https://blog.intelbras.com.br/cftv-saiba-tudo-sobre-esse-sistema/

 

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