Descubra a diferença entre micro e minigeração de energia solar
A micro e minigeração de energia solar são centrais geradoras de energia elétrica e possibilitam a produção da própria energia através da instalação de um sistema fotovoltaico responsável por captar a irradiação do sol para transformá-la em energia elétrica.
Neste post vamos entender a diferença e as vantagens de se enquadrar em cada uma. Continue a leitura!
Microgeração x minigeração
A geração distribuída consiste na produção de energia no próprio local ou nas proximidades do imóvel que consome a energia gerada. Com isso, é possível utilizar fontes renováveis tais como energia solar, eólica, biomassa ou combustíveis fósseis.
A possibilidade de gerar a própria energia através de fontes renováveis foi instituída pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) na Resolução Normativa Nº482/2012 . Entre as especificações, está a diferenciação entre micro e minigeração de energia solar que se referente á potência do sistema a ser instalado.
Microgeração – corresponde a uma potência instalada menor ou igual a 75 quilowatts (kW);
Minigeração – corresponde a uma potência maior que 75 quilowatts (kW), limitada a 3 megawatts (MW) para fonte hídrica e 5MW para as demais fontes.
A micro ou minigeração de energia solar pode ser aproveitada por residência, comércios, grandes ou pequenas empresas que querem usufruir de benefícios, tais como:
- Redução no valor pago na conta de luz em até 95%;
- Oportunidade de ter a própria fonte de energia;
- Minimização de perdas elétricas por meio da conexão com a distribuidora local;
- Geração de créditos pela energia acumulada e emprestada á distribuidora local;
- Contribuição para o meio ambiente ao optar por uma alternativa sustentável.
A especificação da potência instalada é a principal diferença entre a instalação de uma micro e minigeração de energia solar, uma variação que dependerá do consumo de cada cliente.
Vantagens de se enquadrar em cada uma delas
A micro e a minigeração de energia solar possuem diversos benefícios, como vimos acima, mas cada modelo apresenta vantagens que podem ser interessantes em diferentes cenários.
Para quem possui um espaço físico extenso e precisa de uma capacidade energética maior, por exemplo, a minigeração é a melhor aposta. Entretanto, para espaços menores e cujo consumo também não é tão elevado, o ideal é a microgeração.
Outro aspecto que diferencia as duas modalidades está no prazo de homologação, que é o tempo que a distribuidora de energia irá levar para trocar o relógio de energia comum pelo bidirecional e dar o aval de funcionamento do sistema fotovoltaico.
Projetos classificados como minigeração
- Geralmente é o modelo de geração de energia solar de médios e grandes negócios;
- O prazo para a homologação junto á distribuidora é de cerca 60 dias;
- Há cobrança de taxa e requer disponibilidade de um espaço físico maior para a instalação do sistema.
Projetos classificados como microgeração
- Geralmente é o modelo de geração de energia solar de residências, pequenos, médios e até grandes negócios;
- O prazo para a homologação junto á distribuidora é de cerca de 30 dias;
- Não há cobrança de taxa e requer disponibilidade de um espaço físico menor para a instalação do sistema.
Importante destacar que, para ambos os casos, a potência do sistema de energia solar está limitada á disponibilidade de carga da unidade consumidora perante á distribuidora de energia, ou seja, caso a potência seja maior, é necessário realizar o aumento de carga e solicitar um parecer á concessionária.
O papel do inversor na micro e minigeração de energia solar
A potência do inversor está diretamente ligada ao grupo em que se encaixa, ou seja, caso haja um inversor de 80kW ele já se enquadra na minigeração, ainda que o consumo dele seja apenas de 10kW.
Na prática, é comum que os instaladores combinem inversores com potências intermediárias para que atinjam a capacidade mais adequada para o projeto. Vamos imaginar que você acabou de avaliar a necessidade de uma grande empresa e entendeu que ela precisa da instalação de um sistema com potência de 70kW. Nesse caso, é possível fazer a combinação de um inversor de 50kW com um de 25kW, chegando exatamente ao limite da microgeração, 75kW.
O procedimento está correto e atende á necessidade do cliente, mas e se houvesse apenas um inversor capaz de fazer a mesma coisa?
Inversor de 75kW
Para consumidores que estão próximos ou até mesmo no limite da potência instalada da microgeração, ou seja 75kW, é mais vantajoso instalar apenas um inversor do que fazer a clássica combinação. Além disso, é mais cômodo permanecer na categoria do que utilizar um inversor de potência maior e acabar mudando para minigeração.
Pensando nisso, a Intelbras incluiu no seu portfólio de produtos o inversor de 75kW, assim, não há necessidade de combinar vários inversores com potências menores ou utilizar um inversor acima da limitação de microgeração. Desse modo, o cliente evita custos extras, complexidade na instalação, prazos longos ou a necessidade de espaços maiores.
Outro aspecto positivo do novo modelo de inversor diz respeito á eficiência em caso de sombreamento. Há terrenos em que as sombras nos módulos fotovoltaicos podem prejudicar a produção de energia, e detalhes como a quantidade de MPPTs do inversor pode ser benéfico nesse sentido.
O inversor de 75kW da Intelbras é equipado com 7 MPPYs, o que auxilia na distribuição dessa perda de geração devido ao sombreamento, afinal, uma quantidade maior de MPPTs resulta em uma geração mais garantida.
Além disso, é válido informar ao cliente sobre a qualidade e a garantia dos inversores da Intelbras, empresa com atendimento em todo o território nacional e com produtos certificados pelo Inmetro – o que atesta a segurança do inversor que passou pelas exigências nacionais.
Texto do Blog Intelbras: https://blog.intelbras.com.br/micro-e-minigeracao-de-energia-solar/